25 de julho de 2011 • 12h28
A Federação Internacional de Motociclismo (FIM) realizou um estudo acerca da possibilidade de realização do Grande Prêmio do Japão de Motovelocidade neste ano. Cientistas analisaram o nível de radiação existente na região de Motegi, onde fica o circuito, e afirmaram que a quantidade é insignificante e existem condições para a realização da prova.
Alguns dos pilotos demonstraram temor pela ida ao Japão por conta da realização, chegando a cogitar um boicote à corrida caso ela fosse remarcada. No entanto, a FIM e a Dorna, empresa mantenedora da categoria, tiveram acesso ao relatório e afirmaram que não há necessidade de cancelamento da prova neste ano.
"A intensidade dos raios gama é maior do que era em áreas próximas a Motegi antes do acidente", afirma o estudo, que diz ainda, em contrapartida, que os níveis são menores que os vistos em cidades como Roma e Madri. "Baseado em estimativas, podemos dizer que sem dúvida o risco de radiação durante o GP do Japão é insignificante", concluiu o estudo.
"Esse estudo pretende complementar as informações já existentes para os diversos governos e a Organização Mundial de Saúde (OMS), que cuida da situação geral no Japão após o terremoto seguido de tsunami ocorrido em março. Esse relatório visa relatar especificamente a situação em Motegi e arredores, tornando-a mais relevante aos envolvidos na MotoGP", explicou.
A etapa do Japão da Motovelocidade (que compreende as categorias 125cc, 250cc e a MotoGP) estava previamente marcada para o mês de abril. Se for recolocada no calendário, será disputado no mês de outubro.
"Com base nessas informações, a FIM e a Dorna Sports anunciarão ainda nesta semana que, sem mais incidentes graves, o GP do Japão será organizado em 2 de outubro, conforme o planejado", concluiu.
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