5 de set. de 2011

Felipão lamenta "inoperância" do Palmeiras, mas isenta Assunção

Felipão lamenta "inoperância" do Palmeiras, mas isenta Assunção
04 de setembro de 2011 19h24 atualizado às 20h45
 
O gol cruzeirense foi marcado pelo argentino Montillo; este foi o 11º gol do jogador na competição. Foto: Reinaldo Marques/Terra

Equipe perdeu a oportunidade de encostar no G-4 do Brasileiro
Foto: Reinaldo Marques/Terra

O técnico Luiz Felipe Scolari apontou a falta de eficiência do Palmeiras como principal culpada pelo empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, neste domingo. Diante do erro do clube alviverde no pênalti nos acréscimos, o comandante reconheceu que não há motivos para reclamar, já que o próprio time não aproveitou as chances.

"Nós tivemos a oportunidade de vencer e não fizemos. Não adianta dizer que tivemos melhores condições de gol, porque não ganhamos. Tivemos a maior oportunidade no final, com o pênalti, e também não fizemos. Não temos do que reclamar, a não ser de nossa inoperância no final", comentou.

A equipe abriu o placar do jogo com gol de Luan, e acabou sofrendo o empate de Montillo. Nos acréscimos, o árbitro Leandro Pedro Vuaden assinalou pênalti do experiente Gilberto sobre João Vitor, mas o goleiro Rafael defendeu a cobrança de Marcos Assunção.

Apesar de ter lamentado a grande chance perdida nos minutos finais, Felipão isentou o volante de culpa pelo placar e alertou para a importância do atleta para o Palmeiras.

"O jogador sai chateado e triste, porque é uma jogada treinada. Ele tem grande qualidade na batida da bola e já nos deu 20 vitórias. Neste momento, errou um pênalti, mas é aplicado, dedicado, treina e está sujeito a isso também. Claro que ficamos chateados, e ele está arrasado. Vamos continuar trabalhando para não acontecer isso na próxima oportunidade", acrescentou o técnico.

Felipão também negou que tenha se equivocado ao tirar o atacante Vinícius para colocar o volante João Vitor no momento em que seu time vencia a partida. Para o comandante, a substituição não deixou seu time excessivamente recuado.

"O João Vitor foi o que estava na área na hora do pênalti, e o Vinicius não tinha mais pernas para andar dois metros. Entendi que precisávamos de um jogador de meio-campo, com força para chegar à frente. Tínhamos ainda o domínio do jogo e poderíamos trabalhar com chutes de longa distância. A substituição teria sido elogiada se tivéssemos concluído o pênalti", encerrou.

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