21 de julho de 2011 • 10h00 • atualizado às 11h19
Nesta quarta Kassab sancionou a lei que concede incentivos fiscais para o Itaquerão
Foto: Aloisio Mauricio/Terra
A cidade de São Paulo aguarda com ansiedade ser escolhida a sede do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014 para confirmar a sua posição como um centro importante do país. Além disso, o prefeito Gilberto Kassab já tem em mente os recursos financeiros que irá trazer à capital paulista com a segunda partida mais importante do torneio.
"O jogo de abertura vai gerar mais ou menos R$ 1,5 bilhão", afirma o político. "Esses grandes eventos geram ocupação hoteleira e investimentos paralelos em todos os setores".
Deste modo, Kassab reitera que os incentivos fiscais de R$ 420 milhões liberados ao estádio do Corinthians como são um investimento. Em outros eventos, a prefeitura também apresenta um planejamento de gastos com a certeza de que o bônus para a cidade será maior.
"A prefeitura investe, por exemplo, R$ 30 milhões na Fórmula 1 em todos os anos e sobram R$ 100 milhões de lucro. É assim com todos os eventos, com a Virada Cultural, entre outros. Não será diferente com os jogos da Copa. Como é o maior evento do futebol no mundo, é claro que serão números maiores", compara.
Segundo Kassab, tudo que será feito na zona leste no projeto da Copa do Mundo estará aberto à opinião pública. "Depois a secretaria de desenvolvimento econômico pode mostrar a todos vocês a importância do empreendimento na zona leste. O incentivo é igual para todos", afirma.
Das autoridades estaduais, havia a promessa de que não seriam feitos investimentos diretos no estádio com o dinheiro público. Porém, o governo do Estado confirmou nesta quarta-feira que irá participar com R$ 70 milhões em uma arquibancada provisória para 20 mil espectadores.
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