24 de julho de 2011 • 21h04
"Argentina? Sigo sendo do treinador do Paraguai", declarou o técnico, que depois, no entanto, deixou em aberto a possibilidade de mudar de ares: "A Copa América é o final de um processo. Estudaremos a continuidade. Não há muito tempo para uma definição. Se a decisão for positiva, a história continua. E se for negativa, os tempos estão muito delimitados".
A indefinição deixada pelo treinador da seleção paraguaia nas declarações sobre o próprio futuro fez aumentar os rumores sobre a possibilidade de a Associação do Futebol Argentino (AFA) contratá-lo para substituir Sergio Batista, em baixa depois do mau desempenho da seleção anfitriã na edição de 2011 do torneio continental. Contudo, Martino garantiu que não foi procurado por nenhum dirigente.
"Não há nenhuma porta aberta de nenhum lado. Existem apenas rumores jornalísticos. Não posso desmentir algo que não criei nem foi criado de outro lado. Não é real. Nessas situações, quem tem que esclarecê-las é quem verdadeiramente as criam", disparou.
Sobre a final contra o Uruguai, Martino destacou a importância que representa para sua equipe ter disputado a decisão depois de ter eliminado o Brasil nas quartas de final.
"Fizemos um torneio de altos e baixos e isso nos tirou as chances de jogar uma final em melhores condições. No primeiro tempo, o Uruguai teve mais intensidade. E, fora isso, eles têm dois atacantes muito bons (Suárez e Forlán), que fizeram a diferença na partida. O predomínio sempre foi do Uruguai. Mesmo quando estávamos no ataque no segundo tempo, se sentia que o Uruguai tinha o jogo sob controle", analisou.
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