22 de jul. de 2011

Para Beyoncé, papel com Eastwood foi sua grande oportunidade

Para Beyoncé, papel com Eastwood foi sua grande oportunidade
22 de julho de 2011 18h03 atualizado às 18h32
 
Ela falou que queria muitos acordes, pontes e trazer de volta a música melódica, não apenas hits para tocar nas rádios. Foto: AP

Beyoncé irá estrelar no papel da cantora e atriz Esther Blodgett no remake de "Nasce Uma Estrela"
Foto: AP

Beyoncé Knowles teve o mundo aos seus pés antes dos 30 anos, mas ainda assim se sente honrada pelo que considera "a maior oportunidade da vida" - o papel principal no remake de Nasce Uma Estrela, dirigido por Clint Eastwood.

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A cantora e atriz, cujo álbum 4 estreou em primeiro lugar nas paradas pop em junho, disse à Reuters que considera uma sorte ter podido encarnar o papel que já foi de Barbra Streisand e Judy Garland.

Eastwood vai dirigir o quarto remake que conta a história da cantora e atriz Esther Blodgett, e Beyoncé se lembra com ternura de, ainda criança, ter visto as versões anteriores com sua mãe.

"Foi quando eu virei fã da Barbra Streisand, e então vi a versão com Judy Garland e percebi que a cada 20 a 30 anos nasce uma nova estrela e um novo talento que representa essa geração e essa era - então eu não achava que algum dia teria a oportunidade de ser essa estrela", disse ela.

Beyoncé já ganhou 16 prêmios Grammy, é casada com o rapper magnata Jay-Z, liderou lista da revista Forbes das celebridades mais poderosas e influentes, e é uma das artistas mais lucrativas da música mundial.

Atuou em outros filmes com grandes elencos, como o amplamente elogiado Dreamgirls, mas disse que ter conhecido o premiado Eastwood ainda é algo que a faz tremer.

"Sei que é a maior oportunidade da minha vida. Vou me empenhar o quanto eu puder", disse ela. "Porque mal posso esperar. E eu estou feliz demais por ele confiar em mim, e estou em boas mãos e tenho muita sorte".

A filmagem deve começar no final do ano e, segundo o site Deadline Hollywood, o principal papel masculino pode ficar com Leonardo DiCaprio. Mas, por enquanto, Beyoncé ainda está ocupada gerindo a carreira de cantora, tarefa que ela assumiu no lugar do seu pai, Matthew Knowles.

Essa passagem de bastão é acompanhada atentamente pelo mercado fonográfico. Sem se referir diretamente ao pai, ela disse que é "difícil equilibrar o negócio com a criatividade".

"Estou dormindo com o meu Blackberry, sonho que estou respondendo e-mails", afirmou.

Embora 4 tenha estreado no topo das paradas, sua vendagem nas primeiras semanas foi a mais baixa na carreira dela, e os singles Run the World (Girls) e Best Thing I Never Had tiveram desempenho aquém de outros hits da cantora.

Segundo Beyoncé, que partiu para a carreira solo depois de surgir na banda feminina Destiny"s Child, o novo álbum "foi um trabalho de amor, não (uma coletânea de) singles".

"Eu sentia que a emoção, os instrumentos ao vivo e o "soul" estavam em falta no setor fonográfico, especialmente na música popular. Eu quis que ela trouxesse de volta a música que eu cresci ouvindo", disse a cantora, nascida em Houston, Estado norte-americano do Texas. "É como uma mistura das décadas de 90, 70 e do rock n"roll."

Beyoncé completa 30 anos em setembro, então como ela estará, digamos, aos 60?

"Tenho certeza que aos 60 não vou estar fazendo a dancinha "Oh-Oh-Oh", isso não vai ser bonito", riu ela, referindo-se à dança de Single Ladies.

"Acho que a minha prioridade serão meus filhos, e tomara que até lá os meus netos - e minha gravadora, produtora ou seja lá o que for", complementou.

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